OS GATOS E A MÚSICA



Gatos e música guardam entre si uma relação bastante interessante.
Com seus ouvidos sensíveis, o gato não aprecia notas dissonantes e maus cantores.
Há uma teoria que diz que é através do som que os gatos conseguem encontrar os ratos.
Os ratos e outros roedores emitem sons inaudíveis a seres humanos, que são facilmente captados pela audição primorosa do gato.
O curioso é que algumas pesquisas apontam que os ratos mais comumente capturados são justamente aqueles que emitem os sons mais desarmônicos.
Definitivamente, parece que os gatos tem um senso crítico muito apurado e ao invés de darem aos desafinados o “Troféu Abacaxi”, logo os abocanham. De pura raiva.
Você pode testar facilmente isso em casa. Observe como o gato demonstra preferir acordes suaves e harmônicos. Um gato dificilmente gostará de rock como nós. Para ele, aquilo não passa de um amontoado de ruídos desagradáveis.
Essa capacidade de distinguir a boa música fez do gato um instrumento bastante utilizado em épocas passadas. Vários músicos e compositores que tinham gatos creditaram seu sucesso a seus amigos felinos, que lhes possibilitaram escolher as melhores composições e simplesmente rejeitar aquelas ruins.
Os compositores Tchaikovsky, Rossini e Stravinsky adoravam gatos. Tchaikovsky pensou nos gatos ao compor o balé “A Bela Adormecida”, Rossini criou um dueto ( Duetto Buffo di due Gatti ) inspirado neles e Stravinsky compôs canções para embalar seus sonhos. Ravel incluiu dois siameses em seu “Lénfant et Les Sortilèges”.
Gatos também foram utilizados ao menos uma vez na história como “instrumentos musicais”.
Em 1549, apresentou-se um certo “órgão de gatos”, onde os rabos dos pobres felinos eram amarrados a um arame, que, puxado, fazia-os miar.





1 comentário:

  1. Tás a ver, o Nico assim começa a deixar de gostar de ti, por causa dessa flauta esganiçada

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