SANTARÉM

 


Quando a noite aparece
Santarém logo adormece,
E em cada esquina fica a saudade
Da história da antiga cidade,
Nas flores de cada jardim
Guardas uma alegria sem fim,
E nas águas do rio Tejo
Deste o teu primeiro beijo
Santarém conservas em ti
Todo o passado que não vivi.

Nas Portas do Sol tens o abrigo
Das batalhas vencidas com perigo.
Nas tuas muralhas
Já habitaram os mouros,
E nos teus conventos e igrejas
Talvez um dia tu te revejas.
Campos verdes - a lezíria
Que o Tejo acaricia.
Santarém se és terra de alguém
Santarém és minha também.
13. 07. 98




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